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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Consumo Consciente




Ultimamente muito se fala sobre a preocupação com o planeta, com o uso consciente de materiais para um cotidiano sustentável e a cada dia a palavra sustentável ocupa mais espaço na mídia, inclusive até mesmo o próprio governo tem abrido os olhos para esta questão, seja através de incentivos, leis e até mesmo vinculando propagandas nos meios de comunicação em massa. Essa preocupação se tornou crescente, mas até que ponto as pessoas dizem uma coisa e fazem outra?
Até que ponto a população conhece o que precisa ser feito para tornar nosso cotidiano sustentável? O que todos podemos fazer para tornar melhor o meio ambiente, seja ele rural ou urbano? Melhorar o meio ambiente não significa apenas proteger espécies em extinção na mata, preservar rios e árvores, é claro que estas ações beneficiam nosso meio ambiente, mas não basta o problema é que falta consciência para nós consumidores compulsivos. As mudanças para um mundo melhor deve ser progressiva e envolver o ambiente como um todo, nas relações culturais, no trabalho e afetivas que embora não pareça mais faz parte desta cultura de insustentabilidade é preciso ter mais atitudes sustentáveis no cotidiano. Como um exercício de cidadania, essas ações seguramente refletirão positivamente em todo o sistema. Você já se preocupou em saber a origem dos produtos que você consome? Se são de fontes renováveis se sua extração esta causando impacto ambiental? As vezes só pelo fato de escolha de materiais se colabora demais com o planeta e não importa se é nacional ou importado, pois o planeta é um só e os problemas ambientais são supranacionais e não respeitam as fronteiras geográficas e políticas. É preciso deixar de lado questões estéticas que atribuem a determinados componentes uma aura insuperável, que pode estar ligada tanto à qualidade do material, quanto ao status e valor de referência por sua raridade e diferenciais. Muitas pessoas nem pensam em abrir mão disso em prol de uma atitude mais consciente, mas com certeza optar por um material sustentável significa substituir os antigos por outros que não tenham um impacto ambiental muito grande. Vamos ao exemplo do supermercado, trazer as compras em sacolas plásticas ou em caixas de papelão? A sacola é mais cômoda, mas demora muito para se decompor no meio ambiente, ao invés do papelão que facilmente se decompõe.
Outras soluções práticas também colaboram com o pensamento sustentável, será que precisamos consumir tanto? É possível buscar um meio de melhorar a aparência daquele móvel antigo ou daquele piso desgastado, sem precisar substituí-lo? E um revestimento cerâmico até o teto, sendo que colocarei um móvel na frente? E um móvel antigo de madeira, é realmente indispensável? Será que eu posso optar por um produto que tenha materiais feitos para durar ao invés de privilegiar o descartável e barato? Enfim, será que preciso consumir mais coisas?
Se todos tivessem esse ponto de vista e uma atitude consciente na escolha de materiais, tais atitudes beneficiariam a todos nós. Verificar informações, encontrar alternativas, reutilizar e ter uma atitude de consumo consciente são ações que podem realmente ajudar nosso meio ambiente. 
Atualmente o colapso hídrico ganhou mais espaço na mídia e colocou diante de nossos olhos a necessidade imprescindível de se economizar este recurso tão indispensável. Muitas pessoas reavaliaram suas necessidades e se adequaram ao um comportamento mais racional no uso da água. 
A verdade é que o planeta precisa de muitas outras ações neste sentido, e uma mudança de comportamento, deve partir primeiro de nós para que melhore a vida de todos e da saúde do planeta, não dá mais para ficar esperando que as coisas aconteçam por sí só. Não precisamos consumir tanto para ser feliz. 


Por que comprar?
O que comprar?
Como comprar?
De quem comprar?
Como Usar?
Como descartar?

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Hoje Insônia, Amanhã Depressão




Perder o sono é perder a saúde. Vários estudos comprovam os malefícios da falta de um sono saudável e abrem caminho para entrada de inúmeras doenças mais sérias, como: diabetes, insuficiência cardíaca, depressão e artrite.
A insônia é caracterizada pela má qualidade do sono noturno, seja pela dificuldade de adormecer, despertar precoce ou sono insuficiente para restabelecer a energia necessária ao organismo. A insônia é a porta de entrada para diversos problemas de saúde graves e entre eles a depressão.
Aproximadamente 80% dos pacientes depressivos apresentam queixas pertinentes a mudanças nos padrões do sono. Entre as principais alterações, é destacada a insônia, considerada um importante preditor do aumento do risco de depressão no seguimento de um a três anos (Harvey, 2001). A persistência de insônia pode estar intimamente associada ao aparecimento de um novo episódio depressivo ou ser um sintoma residual da depressão não-responsiva ao manejo terapêutico (Judd et al., 1998). As queixas específicas podem incluir despertares noturnos freqüentes, sono não restaurador, redução do sono total ou sonhos perturbadores, com impacto sobre a qualidade de vida. Em torno de 10% a 20% dos pacientes depressivos apresentam queixas de sonolência excessiva, com aumento do sono no período noturno e sonolência excessiva diurna (Bittencourt et al., 2005). Apesar da controvérsia sobre o papel dos pesadelos na depressão, há um consenso de que este é freqüentemente associado à depressão, principalmente em quadros graves com ideação suicida (Agargun et al., 2003).
A importância dos estudos do sono reside no seu papel de destaque na investigação da depressão, abrangendo as esferas do diagnóstico, da elaboração de estratégias de tratamento e da identificação de indivíduos vulneráveis à depressão.
Se você tem notado alterações no sono é preciso buscar um diagnóstico com um especialista.

Tênis + Ecológico



A Adidas fez uma parceria com a organização ambiental Pastores do Mar (Sea Shepherd), para criar um tênis conceito, produzido quase inteiramente de material extraído de redes de pesca ilegais, recuperadas pelos ativistas.
Este tipo de material que será utilizado representa uma parcela significativa da constante poluição de resíduos descartados no mar.
Em apenas uma das atividades dos Pastores do Mar, a organização de ativismo ambiental, retirou cerca de 72 km de redes de pesca ilegais ao longo da costa da África Ocidental e repassados para a empresa desenvolver o projeto.
A Adidas com esta iniciativa pretende desfazer a impressão deixada no passado de empresa poluidora ambiental, buscando um meio mais sustentável na produção de seus produtos. Adidas planeja usar este material em seus produtos até o início de 2016. Só não pode acontecer de projetos como este servirem apenas para propaganda e efetivamente se tornarem realidade nos pés dos consumidores. Fato que a relação entre consumismo e preservação ambiental parece surreal.
Redes de pesca descartadas ilegalmente nos oceanos poluem e matam a vida marinha e qualquer ação que vise diminuir este mal é sempre bem vinda.






terça-feira, 21 de julho de 2015

Biodegradando o Plástico




Nós usamos muito o poliuretano (plástico) por que é fácil de processar, é durável, barato e serve para produzir quase tudo que utilizamos, mangueiras, enchimento de móveis, tecidos, utensílios domésticos, usos diversos na indústria, no comércio e muito mais.
Mas o grande problema do poliuretano é que não existia nenhum processo natural para fazer a sua decomposição depois de descartado.
Mas recentemente foi descoberto na floresta amazônica, no Equador, um fungo que pode ajudar muito nesta tarefa de decompor o poliuretano.

O Pestalotiopsis microspora foi descoberto por um grupo de pesquisadores da Universidade Yale (EUA), chefiados pelo professor de bioquímica molecular Scott Strobel. Os pesquisadores afirmam que esta é a primeira espécie de fungo que consegue sobreviver apenas com poliuretano e, o mais importante, ele consome o plástico em condições anaeróbicas – as mesmas encontradas no fundo de lixões. Isto o torna um forte candidato para projetos de biorremediação (uso de micro-organismos para remover poluentes), uma alternativa bem melhor do que simplesmente enterrar o plástico e torcer que ele se decomponha sozinho.

O Pestalotiopsis Microspora

Apesar de ter sido alardeado pela imprensa que o P. microspora é um cogumelo, na verdade é um endófito pertencente ao filo Ascomycota, enquanto cogumelos pertencem ao filo Basidiomycota. Endófitos são espécimes (geralmente fungos ou bactérias) que vivem no interior de plantas durante parte da vida ou a vida inteira, aparentemente sem lhes causarem qualquer prejuízo.
Outra novidade deste fungo é que produz o taxol, outro elemento químico usado no tratamento do câncer de ovário e mama, atualmente extraído do teixo do Himalaia, que aliás, é uma atividade comercialmente rentável.
Os cientistas realizaram um teste e observaram que dois P. microspora isolados foram capazes de crescer sobre o plástico, alimentando-se exclusivamente dessa fonte, tanto na presença quanto na ausência de oxigênio, o que gerou grande expectativa para a utilização deste fungo em aterros e lixões.
A enzima produzida pelo fungo que é a responsável pela degradação do poliuretano já está sendo isolada em laboratório e em breve, será patenteada e produzida sinteticamente, aumentando assim as possibilidades de bio-degradação do plástico e bio-remediação do ambiente.
 
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